Quando os médicos franceses abrem os cadáveres dos histéricos para buscar alguma lesão anatômica aparece um jovem impertinente austríaco que insiste que os pacientes histéricos enquanto vivos devem se abrir e trazer para a fala aquilo que seu corpo grita por todos os poros. Antonio Quinet nos traz uma peça de teatro sobre o encontro de Freud com Charcot, em Paris no final do século XIX, que deu origem à psicanálise. Ambientada na Salpêtière e na mansão de Charcot, a peça traz à cena a “histeria de hospital” e a “histeria de salão”. Convulsiva, dramática, lírica, espasmódica, cômica e ilusionista, a histeria aparece em todo seu esplendor como modalidade de “laço social” (cf.Lacan) e como “expressão artística” (cf.Quinet).

Abram-se os histéricos! traz o palco da história para fazer brilhar o corpo encharcado de histeria.

Giostri
Autor Antonio Quinet
Páginas 98

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Abram-se os Histéricos! - Antonio Quinet

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