O assassino é Saulo, parceiro de Ivã. Os dois investigam mortes em série de gays em São Paulo, até que célebre político é morto pelo serial killer, junto com um garoto de programa. Escândalo midiatizado. Sim, um dos investigadores é o serial killer. Começa a caça ao criminoso. Mas a história acaba aí. O “Romance” continua, mas vira uma coisa tão complicada que não dá para explicar aqui. Se espera uma história com começo, meio e fim, esqueça. Este livro é difícil de ler. Principia enganando como se fosse uma longa reportagem. Depois passa a um falatório sem narrador – com diversos personagens em várias situações – que exige muito do leitor: ele tem que descobrir quem, o que, quando, onde e porque fala. É nessa confusão que está a terrível cena do homicídio do político com o michê. Animou-se? Pois o que vem a seguir é uma série de textos que não “contam” nada. Alguns inclusive debocham do próprio leitor, fazem metalinguagem... tem até entrevista, acredita? Preguiça com esse tipo de livro, não é? Então não vai suportar este. Ah! Já ia me esquecendo: o narrador morre no final.